segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Choque elétrico

A principal motivação desta postagem e alertar sobre o perigo de brincar com a  eletricidade. Esta brincadeira pode representar uma porcentagem meio macabra que é de 50% (ou você morre, ou você sobrevive com algum dano, dependendo da corrente).

O choque elétrico é causado por uma corrente elétrica que passa através do corpo humano ou de um animal qualquer. O pior choque é aquele que se origina quando uma corrente elétrica entra pela mão da pessoa e sai pela outra. Nesse caso, atravessando o tórax, ela tem grande chance de afetar o coração e a respiração.


Os efeitos principais que uma corrente elétrica (externa) produz no corpo humano são fundamentalmente quatro:  Tetanização, Parada respiratória, Queimadura e Fibrilação ventricular.


Tetanização

A tetanização é um fenômeno decorrente da contração muscular produzida por um impulso elétrico. Verifica-se que, sob ação de um estímulo devido à aplicação de uma diferença de potencial elétrico a uma fibra nervosa, o músculo se contrai, para em seguida retomar ao estado de repouso. Se ao primeiro estímulo seguir-se um segundo, antes que o repouso seja atingido, os dois efeitos podem somar-se. Diversos estímulos aplicados seguidamente, em contrações repetidas do músculo, de modo progressivo; é a chamada contração tetânica. Quando a freqüência dos estímulos ultrapassa um certo limite o músculo é levado à contração completa. permanecendo nessa condição até que cessem os estímulos, após o que lentamente retorna ao estado de repouso.

Parada respiratória

A máxima corrente que uma pessoa pode tolerar ao segurar um eletrodo, podendo ainda largá-lo usando os músculos diretamente estimulados pela corrente, segundo determinações experimentais em corrente alternada de 50/60 Hz, são  valores de 6 a 14 mA, em mulheres (10 mA de média) e 9 a 23 mA em homens (16 mA de média);  portanto uma corrente elétrica inferior a necessária ao funcionamento de uma lâmpada incandescente normalmente usada em nossas residência. Correntes superiores a estas podem causar uma parada respiratória, contração de músculos ligados à respiração e/ou à Paralisia dos centros nervosos que comandam a função respiratória.  Se a corrente permanece, O indivíduo perde a consciência e morre sufocado.  A rapidez da aplicação  da respiração artificial (boca a boca), e do tempo pelo qual ela é realizada,  principalmente intervir imediatamente após o acidente (em 3 ou 4 minutos no máximo) para evitar asfixia da vítima ou mesmo lesões irreversíveis nos tecidos cerebrais é muito importante nestas situações.

Queimadura

A passagem da corrente elétrica pelo corpo humano desenvolve  calor por efeito Joule, podendo produzir queimaduras, principalmente nos pontos de entrada e saída da corrente, tendo em vista que a resistência elétrica da pele é maior do que os tecidos internos  e se forem pequenas as áreas de contato, pois a densidade será maior, produzindo desta forma  queimaduras tanto mais graves quanto maior esta densidade de corrente e quanto mais longo o tempo pelo qual a corrente  estiver presente no corpo.




Fibrilação ventricular

O fenômeno fisiológico mais grave que pode ocorrer quando da passagem da corrente elétrica pelo corpo humano é a fibrilação ventricular. Se à atividade elétrica fisiológica normal sobrepõe-se uma corrente elétrica de origem externa e muitas vezes maior do que a corrente biológica, é fácil imaginar o que sucede com o equilíbrio elétrico do corpo.  As fibras do coração passam a receber sinais elétricos excessivos e irregulares, as fibras ventriculares ficam superestimuladas de maneira caótica e passam a contrair-se de maneira desordenada uma independente da outra , de modo que o Coração não pode mais exercer sua função. Observa-se que, cessada a atividade cardíaca, em cerca de três minutos ocorrem lesões irreparáveis no músculo cardíaco e no tecido cerebral.

 

Efeitos da corrente elétrica no organismo humano


100 microamperes a 1 miliampér– limiar da sensação

1 mA a 5 mA – formigamento

5mA a 10 mA – sensação desagradável

10 mA a 20 mA – pânico, sensação muito desagradável

20 mA a 30 mA – paralisia muscular

30 mA a 50 mA – a respiração é afetada

50 mA a 100 mA – dificuldade extrema em respirar, ocorre a fibrilação ventricular

100 mA a 200 mA – morte

200 mA – queimaduras severas

sábado, 10 de janeiro de 2009

Novo padrão de plugs e tomadas



Segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) anunciou a nova padronização brasileira para as tomadas e plugs elétricos. A nova padronização estabelecida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) começa a entrar em vigor no dia 1º de agosto deste ano e os fabricantes terão até janeiro de 2010 para se adequar aos novos padrões.

Foram criados dois modelos básicos de plugs e tomadas: com dois pinos (bipolar) e três pinos (bipolar com aterramento). Esses modelos devem substituir, de forma gradativa, os mais de 10 formatos de tomadas residenciais existentes no mercado nacional.


A grande mudança é que a tomada terá um baixo relevo de 8 a 12 milímetros, em formato de hexágono, onde será encaixado o plug. Os técnicos acreditam que isto evitará o contato dos consumidores com o pino.

Os prazos, por enquanto, são apenas para os fabricantes e não devem atingir os consumidores tão cedo. A intenção é de que o próprio mercado faça com que o consumidor adeque suas residências, pois, a partir de 2010 não serão mais encontrados aparelhos com plugs fora do padrão estabelecido à venda no mercado brasileiro.

Os pinos chatos deixam de existir com o novo padrão, permanecendo apenas os terminais redondos. Também será proibida a fabricação dos benjamins (mais conhecidos como “T”), pois serão substituídos por soluções mais seguras.

O padrão NBR 14136 foi feito com base em estudos nacionais e internacionais, levando em conta uma série de fatores, incluindo-se o fator compatibilidade.

Tendo em vista essa mudança, é importante que a instalação seja feita de forma correta, e um erro muito frequente é a polarização invertida da tomada, que pode causar danos aos equipamentos que estejam ligados nela. Então segue o esquema de como deve ser.




sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

LED... Iluminação do Futuro agora no Presente




Tecnologia LED:

O LED (Light Emitting Diode), em português, Diodo Emissor de Luz é o mesmo que um diodo semicondutor (junção P-N) que, ao receber energia, emite luz visível. O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte elétrica de energia é chamado eletroluminescência. Em qualquer junção P-N polarizada diretamente, dentro da estrutura, próximo à junção, ocorrem recombinações de lacunas e elétrons. Essa recombinação exige que a energia possuída por esse elétron, que até então era livre, seja liberada, o que ocorre na forma de calor ou fótons de luz.

Um led não deve ser ligado diretamente a uma tomada de 230V. O led trabalha com tensões muito baixas e a sua alimentação precisa de ser em corrente contínua e não em corrente alternada que é o caso das tomadas elétricas comuns. Por isso é sempre necessário o uso de uma fonte de alimentação ou interface (transformador ou um “driver”) que converta as características de alimentação de uma tomada comum para um padrão adequado ao funcionamento do LED.


Em 2002 engenheiros da empresa de eletroeletrônicos GE desenvolveram um LED que emite luz branca estável. Como se baseia em um único tipo de molécula, os pesquisadores já apostavam naquela época que o novo LED poderia ser produzido em escala industrial, a preços baixos para aplicação residencial.

As principais vantagens da utilização de “lâmpadas LED” são:   

  • Baixo consumo de energia, resultando em ganhos de redução da ordem de 80 a 90%, quando comparado ao consumo de lâmpadas incandescentes de mesma intensidade luminosa;
  • A luz emitida é monocromática, não sendo necessários filtros para se obter uma determinada cor;    
  • A vida útil de um LED é de aproximadamente 100.000 horas;    
  • Baixíssima emissão de calor;   
  • A queima de alguns LED’s não compromete totalmente a indicação luminosa, pois vai restar uma porcentagem considerável de elementos ainda ativos.       

Desvantagem:

  • Necessidade de dispositivos de dissipação de calor, nos leds de alta potência (a quantidade de luz emitida pelo led diminui com o aumento da temperatura);    
  • Custo de aquisição elevado, caso a aplicação seja desadequada.


Outras fotos de lâmpadas feitas com LED’s já fabricadas:

 





quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Engenharia popular...

 


Selecionei algumas fotos para iniciar as postagens. São fotos da engenharia popular pelo mundo... apesar de engraçado... elas apresentam alto risco.